Você conhece a alopecia? Conheça os 4 tipos mais comuns

A perda de cabelo é uma preocupação comum que afeta muitas pessoas e suas causas podem variar amplamente. Neste texto, abordamos os diferentes tipos de alopecia, suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento.

Alopecia androgenética

Conhecida como calvície, é um tipo de perda de cabelo que ocorre gradualmente e é influenciada por fatores genéticos e hormonais.

Causas da alopecia androgenética

A principal causa da calvície é uma combinação de:

Predisposição genética: pessoas com histórico familiar de calvície têm maior probabilidade de desenvolvê-la.

Hormônios androgênicos: o hormônio masculino diidrotestosterona (DHT) encurta o ciclo de vida dos fios de cabelo, tornando-os mais finos e causando a miniaturização dos folículos pilosos.

Principais sintomas

Homens: a calvície masculina geralmente começa com o recuo da linha do cabelo na testa e o afinamento do cabelo no topo da cabeça, formando um padrão característico em forma de “M”.

Mulheres: a calvície feminina se manifesta de forma mais difusa, com um afinamento geral dos cabelos e aumento da visibilidade do couro cabeludo.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito por um dermatologista através da avaliação clínica do couro cabeludo e da história familiar. Em alguns casos, podem ser solicitados exames de sangue para descartar outras causas de queda de cabelo.

Quais são as opções de tratamento?

O tratamento da alopecia androgenética visa retardar a progressão da queda de cabelo e, em alguns casos, estimular o crescimento de novos fios. As opções incluem: intradermoterapia, MMP capilar e tratamento clínico.

Alopecia por tração

Um tipo de perda de cabelo causada pela tração excessiva e repetida dos fios. Essa condição ocorre quando penteados muito apertados, como rabos de cavalo, tranças, dreadlocks ou o uso de extensões, exercem uma força constante sobre os folículos capilares, danificando-os e levando à queda dos cabelos.

Causas da alopecia por tração

Penteados apertados: rabos de cavalo, tranças, coques e dreadlocks muito apertados exercem uma pressão excessiva sobre os folículos pilosos.

Extensões capilares: o peso e a tensão das extensões podem danificar os cabelos naturais.

Produtos químicos: o uso excessivo de produtos químicos para alisar ou ondular os cabelos pode enfraquecer os fios e torná-los mais suscetíveis à quebra.

Tranças muito apertadas em crianças: bebês e crianças pequenas com tranças muito apertadas podem desenvolver alopecia por tração. É importante lembrar que a alopecia por tração é uma condição reversível se tratada precocemente. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores as chances de recuperação dos cabelos.

Alopecia frontal fibrosante

Um tipo de alopecia cicatricial, ou seja, uma condição que causa a perda permanente dos cabelos, substituindo os folículos pilosos por tecido cicatricial. Essa condição se caracteriza pela perda progressiva dos cabelos na região frontal do couro cabeludo e, em alguns casos, também afeta as sobrancelhas e outras áreas do corpo.

Causas da alopecia frontal fibrosante

A causa exata da alopecia frontal fibrosante ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune, sendo assim o sistema imunológico ataca os folículos capilares. Outros fatores, como genética e hormônios, também podem estar envolvidos.

Principais sintomas

Perda de cabelo: começa na linha frontal do cabelo e pode se estender às têmporas e outras áreas.

Coceira e dor: a região afetada pode apresentar coceira e sensibilidade.

Vermelhidão e descamação: a pele do couro cabeludo pode ficar avermelhada e descamar.

Perda de pelos nas sobrancelhas: em muitos casos, a alopecia também afeta os pelos das sobrancelhas.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da alopecia frontal fibrosante é feito por um dermatologista através da avaliação clínica e da biópsia do couro cabeludo. A biópsia permite analisar uma amostra do tecido e confirmar a presença de inflamação e cicatrização dos folículos pilosos.

Alopecia areata

Uma condição autoimune que causa a perda repentina de cabelo em áreas circulares ou ovais no couro cabeludo. Embora possa ser preocupante, a alopecia areata geralmente não é uma condição grave e, em muitos casos, o cabelo pode voltar a crescer.

Causas da alopecia areata

A causa exata da alopecia areata ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune, isto é, sistema imunológico ataca os folículos capilares.

Principais sintomas

Perda de cabelo em patches: a perda de cabelo ocorre em áreas circulares ou ovais, geralmente sem coceira ou dor.

Evolução rápida: a perda de cabelo pode ocorrer rapidamente, em questão de semanas ou dias.

Pode afetar outras áreas do corpo: além do couro cabeludo, a alopecia areata pode afetar as sobrancelhas, cílios, barba e outros pelos do corpo.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da alopecia areata é feito por um dermatologista através da avaliação clínica e, em alguns casos, por meio de exames como a biópsia do couro cabeludo.

Eflúvio telógeno

Uma condição que se caracteriza pela queda excessiva de cabelo. Essa queda não acontece em áreas específicas como na alopecia areata, mas de forma difusa por todo o couro cabeludo.

Causas do eflúvio telógeno

Estresse: físico ou emocional.

Alterações hormonais: gravidez, pós-parto, menopausa.

Cirurgias e doenças: grandes cirurgias, febre alta, infecções.

Perda de peso rápida: dietas muito restritivas.

Alguns medicamentos: anticoncepcionais e anticoagulantes.

Distúrbios da tireoide.

Principais sintomas

Queda excessiva de cabelo percebida ao pentear, lavar ou passar a mão pelos cabelos.

Afinamento geral dos cabelos.

Não costuma haver áreas calvas.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito pelo dermatologista através da avaliação do couro cabeludo e da história clínica do paciente. Em alguns casos, pode ser necessário realizar exames como a tricoscopia ou a biópsia do couro cabeludo.

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